sexta-feira, 6 de março de 2015

Novo vídeo Stoneria - A Cela


Provavelmente hoje é tudo muito mais visual do que auditivo.
Claro, todo grupo que precisa apresentar seu trabalho deve ter um videoclipe (hoje chamado de webclipe).
Quando lançamos nosso disco e patrocinamos o link no facebook, a quantidade de interação foi muito menor que a do nosso clipe.
Um dia realizamos uma apresentação na Casa Fora do Eixo, e o responsável pela casa disse em nosso show on-line “sim, hoje o mundo é mais visual e o clipe é necessário”.
É estranho escutar isto, quando a raiz do seu trabalho é a música e que através dela se produz fotos, vídeos, shows, camisetas e etc.

A MTV se foi, mas o videoclipe não. Ao contrário, nasceu o webclipe.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O dia que a música virou um negócio maior que a música


Na biografia do Slash ele cita que para o Velvet Revolver lançar um álbum por uma gravadora, eles tocaram somente para 5 engravatados que iriam decidir se iriam contratar a banda...a fama e o talento ali não foi tudo (mais ou menos, claro).
Na biografia do Keith Richard ele cita que tudo mudou, hoje até uma palheta é contabilizada em orçamento. Na biografia do Ozzy ele diz que ficou surpreso que no final dos anos 90 as casas de show pediam para pagar adiantado os ingressos antes de fechar a data. Tudo tinha mudado, ele disse.
Quando a música virou um negócio maior que a música? Não sabemos, mas é um fato.
Culpa de produtores, excesso de roqueiros chapados, mundo capitalista...opinem.
Me pergunto se no Woodstock, algum hippie poderia acreditar que uma banda poderia ter um cartão de visita, ”isto é coisa de quem trabalha para o sistema” eles diriam.
O sistema engoliu os hippies e capitalizou hoje no Lolapalooza. O sistema engoliu o rock, diluiu, domesticou e capitalizou.
Assim como o personagem Wisnton do livro 1984 de George Orwell , o rock ama o grande irmão.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

1º videoclipe Stoneria






Começamos a gravar o vieoclipe oficial do primeiro disco do Stoneria, a música escolhida foi “A Cela”. Para conseguir gravar este trabalho, guardamos nosso cachê de shows e convidamos nosso amigo do Nuestro Odio Leonardo Ronqui, para dirigir e criar todo o conceito do nosso clipe. Quem acha que é fácil registra um vídeo, podemos afirmar que não! É cansativo gravar um vídeoclipe. Como são várias repetições nós não podemos relaxar nas últimas tomadas, pois pode ser que aquela imagem seja utilizada na edição final. É preciso sempre estar no máximo da performance.
Mas porque escolhemos Leonardo? Além das indicações de amigos, o trabalho que ele fez no Nuestro Odio foi supremo! Então pensamos: sim, ele faz um ótimo trabalho.
Qual a importância de um videoclipe? É necessário toda banda ter? Sim, é necessário, mas  tempos atrás ter um videoclipe era algo que somente artistas grandes tinham. Portanto com a facilidade da tecnologia e o fim do monopólio da MTV, ficou mais fácil para as bandas do underground apresentarem seu trabalho visual.
Viva o rock (in)Dependente!!!

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Gene Simmons continua a argumentar que o rock está morto - www.whiplash.net

O grande baixista do Kiss deveria ter dito "Nossa fortuna está na mão dos outro. E nós temos que pegar". Outros artistas ricos fizeram comentários e agora é a vez do pobre.
Sim, gostaríamos de ser ricos como você Gene. Sim, gostaríamos de estar nas capas das grandes revistas especializadas de rock. Sim, gostaríamos de fazer sexo com mais de 1000 mulheres. Sim, gostaríamos de ter hits nas rádios. Sim, gostaríamos de ter shows em estádios. Sim, gostaríamos de ter empresário, gravadora e produtora. Sim, gostaríamos de ganhar instrumentos de graça. Sim, gostaríamos de pagar nossas contas com o rock. Sim, gostaríamos de pagar as escolas dos nossos filhos, viagens com nossa esposa com o dinheiro de shows. Sim, gostaríamos de ser gênios da composição. 
Mas a verdade é que não somos como você e os grandes ricos do rock que comentaram esta notícia. Seja por falta de talento, sorte, oportunidade, destino, intervenção divina, empreendedorismo ou seja lá o que for. Nós que assistimos e companhamos vocês ricos tocarem, é que na verdade mantemos o rock vivo.


quinta-feira, 21 de agosto de 2014

O rock da elite Xiita no Brasil


Em grupos rock escutamos dizer “este som eu não apresento, ele tem que ficar na elite”, ou “não apresente esta banda para qualquer um, este som é para a elite”. Parabéns, vocês acabam de manter o rock no submundo musical e manter funk pancadão, sertanejo e afins na boca do povo. É fato que o rock nunca foi da favela, veja de onde vieram a maioria das bandas do novo século. Se o estilo que está na boca do povo é bom ou ruim pouco importa, afinal o rock teve seu momento. Tentaram reverter a situação com o EMO CORE, empresários e poucas bandas ganharam e os 15 minutos acabaram. Agora o rock continua na elite, minoria nesta pirâmide que é nosso país.
Um fator econômico, social, cultural e outras opções não importa. O rock está na elite. Para os xiitas que vaiam bandas de rock que tem menos distorção que a do seu gosto musical, parabéns! Vocês conseguiram manter o rock mais elitizado para seu mundo.
Neste momento não temos MTV para bancar os queridinhos de diretores, parentes e amigos da emissora. Temos festivais internacionais com bandas cantando em inglês de todo o globo (ok, maioria Inglaterra e EUA). Sim, na periferia saber falar inglês é objeto de luxo. 
A elite do rock não representa a verdade do nosso país. Aliás, se você acha que  Rio de Janeiro e São Paulo é o Brasil, você precisa sair de casa.
Um segundo para utopia: seria interessante ver uma grupo de crianças na favela com o rádio do lado escutando Sepultura, Titãs, Led Zeppelin, Ratos de Porão, Velhas Virgens, Dead Fish e jovens ao som de Lust For Life do Iggy Pop e D.4 do Stoneria dançando em uma festa “pancadão”! 
Opa, desculpem, agora foi utopia em excesso. Ao contrário, utopia em excesso é deixar de existir a favela.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Faça por merecer o palco que você pisa


O palco faz um diferença enorme para apresentação ao vivo. Como banda (in)dependente, tocamos em diversos tipos de espaços: sujos, limpos, improvisados, planejados, com bons equipamentos…as vezes até tocar com o baixo plugado em amplificador de guitarra. Sim, isto faz parte de uma banda (in)dependente e aqueles que não estão preparados para isto, desista. Ou tenha muito dinheiro para comprar espaço.
No dia 13 de agosto de 2014, tocamos no evento da Semana do Rock em Osasco, no mesmo palco que a banda Noturnall do Aquiles Priester, grande baterista do Angra. A qualidade dos equipamentos e do pessoal da mesa de som, fez com que nossa apresentação fosse realizada da melhor maneira possível, pois o palco nos deu a oportunidade de mostrar o melhor que temos. Sim, um bom palco faz a banda aparecer e mostrar todo o potencial que ela tem. É importante estar preparado para estes momentos, pois para uma banda (in)dependente, não é todo dia que temos a oportunidade de nos apresentar em um palco profissional. 
Faça por merecer o palco que você pisa, seja ele qual for. Se for de alta qualidade, se entregue sem limites!

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Irmandade do Rock



Esta cena define o Stoneria, define o Rock’n’Roll, atitude e o laço de irmãos. Esta foto foi tirada no Osasco do Caos Festival. Um olhar peculiar do nosso amigo Adriano Tavares Soares do PATOTAS ROCK. Tocar em uma banda está além de grana e fama…este é o motivo de tocarmos.
Seja um viciado em rock, seja um viciado na banda Stoneria.